Dia Internacional da Mulher 2023
Confiar nas pessoas e permitir o crescimento profissional
Hoje, Maria gosta de relembrar a confiança que recebeu na Frauscher, tanto no início de sua carreira como também após o retorno da licença maternidade. "Eu sou muito grata por ter tido a chance e a confiança para continuar meu trabalho como Gerente de QEHS após minha licença maternidade em 2014", afirma Maria. Isso funcionou, em parte, devido à sua constituição familiar e também devido à cultura corporativa da Frauscher se basear na confiança nas pessoas e dar aos funcionários a possibilidade de trabalhar de forma independente e assumir responsabilidades, além de permitir o crescimento profissional. "Sempre pude experimentar isso, desde Josef Frauscher, fundador desta empresa, até nosso CEO Michael Thiel e em toda a empresa", continua ela.
Na Frauscher, também tentamos, continuamente, aprimorar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal dos nossos funcionários para poder conciliar trabalho e vida familiar. "Por um lado, como mãe, tive a chance e a confiança para esse trabalho, por outro lado, temos inúmeras iniciativas, por exemplo, creche interna, horário de trabalho flexível, dias de home office, que facilitam o dia a dia do trabalho", explica Maria.
Este passo na carreira é "grande demais" para mim?
Para Maria, quando se trata de ter uma carreira de sucesso, trata-se de encontrar algo que você ama e é apaixonado, mas, o mais importante é aproveitar as oportunidades que surgem ou mesmo procurá-las ativamente para continuar crescendo profissionalmente. "Nesse momento, observo que as mulheres hesitam muito mais do que os homens. Então, eu realmente gostaria de encorajar todas as mulheres talentosas por aí a aproveitar as possibilidades e oportunidades que surgem ou pedir de fato novas funções e desafios, mesmo que pareçam "grandes demais" no começo. Além disso, é normal e está tudo bem falhar em algumas áreas. Garanto que são nesses momentos que mais aprendemos e crescemos", conclui Maria.
Como uma mulher de sucesso no setor: Como você conseguiu?
"Principalmente em um setor tradicional, como o ferroviário, que ainda é praticamente dominado por homens, como mulher, muitas vezes você tem a sensação de que precisa provar seu valor, seja por ser subestimada ou por ser ignorada", explica Melanie. Na Frauscher, ela aproveitou a oportunidade de demonstrar seu conhecimento e habilidades nesta tarefa responsável e construiu uma equipe bem-sucedida e motivada ao seu redor. Com os colegas envolvidos em inovações e a equipe de gerenciamento, Melanie foca no aprimoramento contínuo para impulsionar o desenvolvimento digital da organização. "A melhor prova do trabalho são os resultados, a meta comum que você está trabalhando com sua equipe e os KPIs que a empresa alcança. Tenho sempre muito orgulho de todas as grandes coisas que são realizadas, de todos os meus colegas (mulheres e homens) e é importante deixar todos cientes do nosso sucesso. Muitas vezes, tenho a sensação de que as mulheres têm uma maneira versátil de pensar e encontrar soluções onde os outros preferem ver problemas. Dessa forma, realmente não há nenhum motivo para nos escondermos atrás de nossos colegas homens", conclui Melanie.
Ser corajosa e acreditar em si mesmo
Em sua carreira profissional, Melanie incentiva todos a acreditarem em si mesmos, mas também a serem corajosos e a não duvidarem de suas próprias habilidades ou hesitarem demais sobre possíveis falhas.
Procurar uma mentora, uma mulher de sucesso dentro do ambiente empresarial ou pessoal, também pode ser um ótima orientação e trazer percepções valiosas. "Muitas vezes, tenho a sensação de que, principalmente entre as mulheres, há mais inveja e ressentimento do que entre colegas do sexo masculino, o que muitas vezes nos impede de avançar. Eu realmente gostaria de encorajar mulheres profissionais a se apoiarem, se defenderem e se incentivarem a fazer o melhor", conclui Melanie.
Conhecimento é poder e o trabalho em equipe é importante
Anjali reconhece que a discriminação de gênero ainda existe no setor, mas ela acredita que isso está diminuindo nos últimos anos. "Na época em que eu estudava engenharia, quase um quinto dos estudantes eram mulheres. Nos primeiros anos da minha carreira, eu geralmente era a única mulher em um cargo de gerência", lembra ela. Entretanto, nos últimos anos, mais mulheres estão assumindo cargos de liderança. Anjali acredita que conhecimento é poder e que, se você demonstrar conhecimento e tiver um bom desempenho, será ouvido independentemente de seu gênero ou origem. Outro mantra de sua vida é parar de começar e começar a terminar, o que enfatiza a importância de concluir um trabalho iniciado. Além disso, trabalhar em equipe leva ao crescimento pessoal, aumenta a satisfação no trabalho e reduz o estresse.
As crenças de Anjali a ajudaram a entregar com sucesso projetos envolvendo grandes equipes com membros de diversas formações e mentalidades. "Isso é o que conta no final do dia e ajuda a construir uma carreira de sucesso", conclui ela.
Como podemos apoiar a igualdade de gênero?
Anjali acredita que apoiar e adotar ativamente a igualdade de gênero requer um compromisso de educar a nós mesmos e aos outros, desafiar os estereótipos e preconceitos de gênero, defender a igualdade de oportunidades, criar um ambiente inclusivo e psicologicamente seguro para as mulheres trabalharem e muito mais. Educadores, empresas e mentalidades individuais devem ser ampliados para que barreiras sejam quebradas, estereótipos desafiados e obstáculos superados em relação à participação e contribuição das mulheres em setores focados em tecnologia e inovação.
Para superar o preconceito de gênero no local de trabalho, ter mais mulheres que atuam como modelos e mentoras pode ser altamente valioso. "Até agora em minha carreira, sempre fui liderada e acompanhada por líderes homens e mulheres que foram modelos e me inspiraram e me apoiaram", disse Anjali.
De estagiária a líder: sem nenhum obstáculo?
A carreira de Melanie na Frauscher tem sido excepcionalmente interessante, crescendo de estagiária para líder, ao mesmo tempo que trabalhava no cruzamento de produção e gerenciamento em diversas culturas. "Ainda hoje, as pessoas do setor ficam surpresas quando me apresento como Diretora administrativa e não como Assistente do meu Gerente de vendas. No Reino Unido isso não acontece muito, pois as pessoas estão mais acostumadas a ver mulheres em papéis de liderança, mas em outras localidades elas se surpreendem", afirma Melanie. "E além disso, eu venho da produção, que é fortemente dominada por homens. Nesse sentido, eu tive que provar meu valor no começo. Eu precisava mostrar que era tão competente e tinha tanto conhecimento quanto os homens nos projetos."
Entretanto, ela acredita fortemente que, se uma pessoa é apaixonada pelo que faz, o gênero não importa quando é considerada uma promoção ou uma chance de progredir.
Não se deixar intimidar pela palavra "técnico"
Melanie incentiva mais mulheres a buscarem uma formação técnica, sem medo ou apreensão. "Ao longo da minha carreira, fiz questão de superar meu desconforto em certas áreas que não eram consideradas uma boa opção para as mulheres. Então, eu gostaria de dizer a todas as mulheres que não se deixem intimidar pela palavra "técnico" ou pensem "ah, isso é muito técnico", mas deem uma chance", afirma Melanie.
Melanie também acredita que as empresas podem ajudar criando uma cultura de espaço de trabalho acolhedor com opções de trabalho flexíveis e pacotes de bem-estar em que as funcionárias tenham uma voz forte no trabalho. Por fim, a tecnologia e a inovação devem permitir um novo mundo de trabalho em que a próxima geração de mulheres líderes possa avançar. Entretanto, "isso também começa em casa, com os pais. Eu sinceramente acho que os pais precisam trabalhar a abordagem de suas filhas nas áreas de ciência e tecnologia e dar a elas todo o apoio necessário", conclui Melanie.
